quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"você ainda não possui este programa no seu pacote"

Outro dia estava assistisndo a um filme muito legal na tv a cabo, o que não ocorre sempre - seja porque nem todos me agradam ou porque não consigo assistir filmes na tv com tanta frequência - e já no final dele, tendo assistido desde o início, a imagem congelou e apareceu a mensagem de que eu precisava comprar o pacote tal para ter acesso àquele canal, pois eu só o tinha como degustação e tinha acabado de acabar.

Procurei o filme nas locadoras que temos acesso e não tinham mais o antigo filme.
 
Eu sei que se eu dissesse o nome dele, algúem que já o assistiu poderia me dizer, mas não é a mesma coisa, é como contar o final do filme sem a pessoa ter assistido ainda.

Também me recuso a baixar da internet o filme inteiro só para assistir os 10 últimos minutos, seria uma afronta ao bom senso e uma ofensa ao meu tempo de vida. É como comprar um carro zero para utilizar apenas o estepe... não, não consigo, é pessoal, não insista.

Parece um fato sem importância, mas isso não sai da minha cabeça, e me atormenta quando estou deitado antes de dormir, destraído no metrô, ou enquanto almoço, ou fazendo minhas necessidades, no silêncio das conversas...
Será que o assassino conseguiu enganar todo mundo e viveu impune com a nova namorada que não sabia de nada? ou ela também descobriu quem ele era de verdade e foi morta? e ele foi preso? ou morreu? ou viveu feliz para sempre?

Nunca vou saber.

Estou fadado a viver com essa lacuna pra sempre na minha vida.

Que Deus tenha piedade de mim.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

perguntinha clichê

O que é a vida?

Fala sério, acha mesmo que eu sou do tipo que viaja a ponto de responder o que é a vida?! Não que eu não tenha minha opinião a respeito dela, mas é um tipo de pergunta que deve ser feita e respondida por esótéricos, religiosos, filósofos, poetas e donos da verdade.

Pra mim não importa saber o que é a vida, porque isso depende do estado de espírito de quem responde, que pode ser boa pra que está numa boa ou ruim para quem está na merda (e não me refiro a situação financeira apenas).

Acho que a resposta para essa pergunta daria um livro abrangendo todo tipo de assunto e ainda assim seria tão somente uma resposta hipotética.

Entretanto, fica no mínimo esquisito eu não responder essa pergunta se fui eu mesmo quem a levantou, então lá vai: Como hoje o meu momento é bom, posso dizer que a vida é uma coisa boa.

Seria pior se não existissem pessoas, momentos e coisas boas ao meu redor para equilibrar com as pessoas, momentos e coisas ruins que também estão por aqui.

É isso aí.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

fazer ou não fazer?

"Estou sem ter o que fazer nesse momento."




Essa frase mexe com o outro de uma forma que ele logo mostra que se tem mil coisas para fazer, mas que nem ele mesmo, nem quem não tem o que fazer, querem fazer, como lavar, passar, estudar, capinar e outras tantas que ninguém quer fazer em momento algum.



Não sei se sugerindo coisas pra fazer, o outro está querendo ajudar a acabar com o tédio da falta do que fazer, ou se está com inveja por ter o que fazer quando não queria e, irritado, tenta acabar com esse "privilégio" de não ter o que fazer alheio.



Fazer. - ação; ato que sugere esforço, movimento (definição minha, não é do Aurélio não)



Não Fazer - omisão; contrário de ação; ato que não sugere esforço, movimento, porra nenhuma.



Apesar disso, não se engane: Fazer e Não Fazer não são opostos inimigos, pelo contrário, são opostos que se atraem, por que não dizer até namorados, pois estão inevitávelmente ligados, seja porque depois do Fazer, só resta Não Fazer, ou porque Não Fazer, cedo ou tarde, vai gerar um Fazer. Além de que, em alguns momentos Não Fazer tem um resultado melhor do que o Fazer e vice-versa. Pra mim estão mais para sinônimos do que para antônimos.



Então Faça amor, Não Faça guerra; Não Faça o mau, Faça o bem; Não Faça errado, Faça certo...



E por falar nisso, vai procurar o que fazer, pô!

domingo, 16 de outubro de 2011

Com o rabo entre as pernas

Oi, blog, voltei.
Estou meio sem graça de ter ficado tanto tempo sem te ver. Tive uns problemas aí... depois deles, fiquei com preguiça (aquela preguiça que eu falei nas primeiras postagens), outras vezes foi o esquecimento e por fim a vergonha.
Isso mesmo, blog, senti vergonha de voltar a escrever depois de tanto tempo ausente num blog que eu curtia tanto... Pior ainda com as injustificáveis razões que mencionei nas linhas anteriores. Você me conhece, não adiantaria mentir pra você.
Apesar disso sabia que um dia voltaria, que te veria cara a cara, com o meu rabo entre as pernas, pra te explicar essas coisas. Tenho vontade de te falar que não pretendo continuar sumindo, mas acho que se eu disser isso e sumir, vou me sentir pior do que estou, porque não está no meu controle sumir ou não.
Pode parecer insensivel da minha parte, mas eu queria que vc entendesse... É difícil para caralho ser humano.
Mas também não quero deixar nossa relação com essa rachadura, por isso eu te afirmo, brow, vou estar por aqui sempre que puder.