terça-feira, 30 de agosto de 2011

coisas pra falar

Hoje já tenho coisas pra falar. 

A primeira é da decepção ao descobrir ontem na novela Fina Estampa um personagem com o nome de Baltazar. 
Achei sacanagem, não queria que o meu blog fosse associado à novela da Globo, nada contra a novela (ou tudo), mas esse nome - coloquei isso na cabeça - era quase uma exclusividade minha que fiquei horas pensando, escolhendo e cheguei a esse nome feito para blogs, que se encaixou perfeitamente. 
Aí me sento na sala da minha casa, que por um acaso estava com a televisão ligada nessa maldita novela e ouço aquela atriz do filme Divã forçar um "Ô Baltazar" no sotaque mais macho que ela conseguiu. Fiquei mal, me deu até vontade de trocar o nome do blog. Mas me mantive fiel à minha certeza de que Baltazar é e sempre será nome para blog.

Até mesmo procurando o meu blog no Google - que só consegui descobrir agora como se encontra - até encontrei blog do Luan Baltazar, um Baltazar que se orgulha de ser surdo, vereador Baltazar... e outros que realmente são Baltazar desde que nasceram, que alguém teve a coragem de lhes dar esse nome. Meus "xarás" que me desculpem, mas pra mim o nome foi feito para ser pseudônimo para blog.

Além do mais, o próprio nome - que eu cansei de repetir - tem uma coisa estranha: sabe algumas palavras que te lembram outras nada a ver, pois é, acho que Baltazar lembra uma asa de esperança, aquele grilo verdinho mesmo. Passa uma coisa meio frágil, meio bonita, meio curiosa, meio verde... me vem logo na cabeça uma asa de esperança. Não sei explicar direito o porquê disso, acho que é o ...zar. Mas não me lembra mar, não me lembra branco, nem mesmo uma pessoa... mas uma asa de esperança. 
Acho que se o blog se chamasse Asa de Esperança ia ser legal também, mas o seu sinônimo - Baltazar - é melhor. 


Outra coisa que eu queria falar é de um passeio bucólico que fiz com minha filha, sua amiguinha e o pai dela à Floresta da Tijuca no sábado à tarde. 
Muito bom, estar numa floresta é um privilégio. Sentir ar puro, estar em meio ao verde, ouvir os sons das aves, deixá-las fazer comidinha com barro, folhas, água, mostrar uma casca de uma cigarra ressecada, formigas enormes do tamanho de um gato (brincadeira), cotias e quatis. 
Claro que na floresta se vê mais animais como macacos, periquitos, papagaios, tucanos, besouros, lagartas e toda a arca de noé, mas nesse dia vimos só isso, e bastou, porque os quatis praticamente nos expulsaram de lá. 
Primeiro apareceu um gordão lá longe se enfiando numa lixeira da prefeitura, depois outro e outro, mais outro... e de repente toda a gangue estava aterrorizando as famílias com suas garrafas pets. Uma delas, que fazia um piquenique, viu que não adiantava resistir e saiu correndo aos berros - principalmente as duas meninas de 8/10 anos mais ou menos. 
Depois sua fúria se virou contra nós, que ficamos cercados por uns 20 quatis querendo revirar nossas coisas à procura dos biscoitos e bolos Ana Maria das meninas e seus sucos de caixinha. Claro que minha filha estava em cima da mesa - lá tem mesa de concreto - fazendo um escândalo. Eu para acalmar os ânimos repetia sem convicção: "Eles são bonzinhos só estão curiosos com a gente." 
Pra tentar me conciliar com eles ofereci um biscoito wafer pra um deles - o mais fofinho - que com certa desconfiança deu uma bocadona que  estalou o biscoito - apesar de que biscoito wefer estala com qualquer mordida - mas vindo de um quati dá medo. 
O meu amigo, pai da amiguinha da minha filha, estava chorando muito e fomos embora pra ele se acalmar.
Tudo, claro, o tempo todo, regado com mordidas de mosquito por todo o corpo, mesmo com repelente.

Tem mais coisa pra falar, mas falo em outro momento.

Fui.

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